quinta-feira, 15 de março de 2012

P.013 - HISTÓRIA DA UNIDADE - CART 2412 (2)

Continuação da História da Unidade

Alferes da CART 2412
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História da Unidade (2)
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6 comentários:

  1. Agora é chegada a vez dos quatro magníficos dos pelotões e alguns também da Companhia.Assim temos como comandante do primeiro pelotão o alferes Silvério, que também desempenhou algumas vezes o comando da Companhia por ser considerado o mais antigo dos alferes. Foi sempre um bom camarada e uma pessoa de trato fácil.
    Teve uma situação complicada porque resolveu num "feio" dia implicar com uma ordem que o Comandante de Companhia lhe deu para ir com o seu pelotão para um determinado sítio junto à fronteira com o Senegal. Contados os homens todos com ele incluído eram catorze e então resolveu dizer ao Cap. Seborro, que não tinha
    efectivos suficientes para o risco que o seu grupo de combate ia correr nessa missão.
    Todos os outros alferes falaram com ele bem como alguns furrieis para ele desistir dessa ideia que lhe ia custar caro.
    Eu voltei a falar com ele pedindo-lhe para ele ir para o mato e deixar-se daquelas ideias, mas não adiantou nada.
    O resultado foi ele deixar a companhia ser despromovido e passar a rendição individual, isto dar mais tempo de Guiné e por menos dinheiro.
    Vio-o mais tarde em Bissau quando estava para embarcar de regresso à metrópole e nessa altura já não adiantava nada mas estava bem arrependido de não ter seguido os conselhos de quem se interessou por ele.
    A partir daí nunca mais o vimos, pois ele nunca veio a nenhum encontro da Cart. 2412 o que é uma pena.
    E agora adeus, até ao meu regresso.
    Manga de abraços para todos.
    Adriano Moreira

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  2. No antepenúltimo parágrafo onde se lê...,isto dar mais tempo de Guiné...., deve ler-se isto é dar mais tempo de Guiné.
    No penúltimo parágrafo logo no início Vio-o... deve ler-se Vi-o....

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  3. Agora temos o segundo magnífico ou seja "o alferes Pires" o comandante do 2º Pelotão e bastas vezes o Comandante da Companhia.
    È curioso que apesar do Silvério ser o alferes mais antigo foi sem sombra de dúvida o Pires o alferes que mais vezes comandou a Companhia mesmo ainda antes de nos deixar por aquelo facto que eu relatei, quando dele falei em primeiro lugar.
    Mas o mais bonito é que o fez sempre com tanto acerto, que nós nunca sentimos o desconforto de não estarmos a ser comandados por um Capitão e pelo contrário sentio-nos até melhor, quer no aspecto do à vontade, quer no capítulo da Segurança da Companhia.
    Eu estou a utilizar o plural porque penso que este meu sentir será o modo generalizado do sentir da Companhia.
    No trato pessoal foi sempre um camaradão, que nunca precisou de puxar dos seus galões nem intimidar ninguém (ao contrário de outros superiores) para se fazer obedecer.
    Tem convivido sempre connosco, pois só muito raramente falta aos nossos encontros e não me custa nada a crêr, que quando isso acontece é porque não tem outra alternativa.
    Um grande abraço para o Pires e também para o resto da rapaziada e votos de muita saúde para todos também e comigo incluído.
    Manga de abraços e adeus até ao meu regresso.
    Adriano Moreira

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  4. No terceiro parágrafo onde aparece escrito ...e pelo contrário(sentio-nos)deveria estar sentimo--nos, como é lógico e correcto.
    Manga de abraços e mais uma vez adeus até ao meu regresso.
    Adriano Moreira

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  5. O terceiro magnífico é o alferes Morgado comandante do 3º. Pelotão. Foi seguramente o alferes com quem menos convivi e puxando pelos galões da minha memória, mesmo em saídas para o mato considero que foi o pelotão que acompanhei menos vezes como enfermeiro.
    Com quem saí mais vezes foi com o 1º. e 2º. Pelotões.
    Isto deveu-se ao facto da nossa Companhia ter sido dividida ao meio enquanto estivemos em Binta e Guidage.
    Assim mal chegamos a Binta foi o 2º. Pelotão indigitado a seguir para Guidage a fim de render o pelotão da Companhia velha Cart. 1648 para este poder seguir juntamente para Bissau com os restantes elementos da Companhia.
    Dois dias mais tarde seguiu o 1º. Pelotão e o Comando mais oa Serviços da nossa Companhia com destino a Guidage, exceptuando o furriel macânico e a maior parte da frota que ficou em Binta juntamente com o 3º e 4ª. Pelotões para tomar conta da localidade e fazer as colunas e patrulhamentos necessários para o bom andamento e bem estar da Companhia.
    Quando fomos para Barro já tinha o quadro dos cabos enfermeiros outra vez completo há já algum tempo, pelo que tirando o facto de algum deles estar de férias, já não tive tanta necessidade de saír a nível de grupo de combate.
    Passei a saír práticamente só a nível de Companhia quando exigido pelo Comando, conforme determinavam as NEPS.
    Quanto ao trato foi sempre cordeal e sem problemas de qualquer natureza.
    Manga de abraços para todos.
    Adeus e até ao meu regresso.
    Adriano Moreira

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  6. O quarto e último magnífico é o alferes Cardoso "o benjamim do grupo" e comandante do 4º. Pelotão.
    De uma maneira geral andava sempre bem disposto, portanto era uma pessoa de trato fácil e agradável.
    Ele e o Pires fazem anos com poucos dias de intervalo, pelo que resolveram fazer uma festa de comemoração.
    Ora, comemorações, festas e outras situações do género levam sempre a bebidas e tacho melhorados, coisas que naquela altura eram ainda mais desejadas e sempre bem-vindas.
    Assim foi mais uma semi bebedeira para uns e bebedeira completa para outros e lá comemoramos todos com os Aniversariantes.
    Depois do nosso regresso e por razões profissionais o nosso camarada Cardoso fixou-se em Macau e ainda por lá anda depois deste tempo todo. O mesmo é dizer que foi sempre uma baixa constante nos nossos convívios.
    Parece que já adivinhava o que iria acontecer e promoveu aquele convívio em Barro.
    Espero que esteja de boa saúde e que venha a tempo de poder conviver pelo menos mais uma vez connosco, pois acho que todos nós íamos gostar muito de o revêr.
    Muita saúde para todos, um grande abraço e desta vez não é adeus até ao meu regresso, mas sim até ao regresso do Cardoso.
    Manga de abraços
    Adriano Moreira

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