Deu entrada na barra do Tejo na noite de 13 de Maio, mas só atracou a 14 por volta do meio dia.
Vejam agora a sequência das imagens reais,
(vê-se nitidamente a inclinação do barco), da sua chegada a Lisboa, dia 14, com a CART 2412 e outras companhias, uma delas de que tive conhecimento a CCAÇ 2402.
Neste mesmo barco vieram os infortunados três Majores e o Alferes que foram assassinados no massacre do "Chão Manjaco" em 20 de Abril de 1970.
(*) Fotos do Armando Santos
1º Cabo Mec Auto, tiradas no cais de Alcântara pelo seu pai, na aproximação do Carvalho Araújo no dia 14 de Maio de 1970.
* The end!... quase!
Aqui está a chegada.
No dia seguinte na Pesada, RAP 2, foi a despedida e a peluda.
O nosso próximo encontro é já daqui a três dias, 17-05-2014 em Setúbal, é uma boa altura para recordar os bons momentos, e lembrar os maus que passamos juntos.
Apareçam, porque já não vão ter muitas mais oportunidades!...
Um abraço camaradas
cumprim/jteix
Apesar desta viagem do Carvalho Araújo ter um significado especial para nós, pois foi o barco que nos trouxe para casa, depois de 21 meses a penar na Guiné, infelizmente foi também a "câmara ardente" para alguns camaradas que lá perderam a vida, como foi o caso dos Majores e do Alferes, entre outros.
ResponderEliminarA CCAÇ 2402, que também veio nesta viagem e aqui mencionada, era uma companhia cheia de personalidades senão vejam, dela faziam parte os seguintes Alferes:
Medeiros Ferreira, mais tarde e depois do 25 de Abril, prof universitário, político e Ministro dos Negócios Estrangeiros, falecido à pouco.
Beja Santos, conhecido apresentador na RTP num programa de defesa do consumidor.
Francisco Henriques da Silva, mais tarde Diplomata e embaixador de Portugal na Guiné-Bissau.
Raul Albino, que foi para o CSM e que como contabilista que era, foi para a especialidade de Contabilidade e Pagadoria, foi por pouco tempo, pois passou para o COM para atirador. Depois de mobilizado para Timor, foi para a Guiné.
O Capitão era o Vargas Cardoso (se calhar da família do nosso Vargas e Silva)
Os dois primeiros Alferes, já na Guiné, por questões operacionais, foram para outras unidades e não sei se virem connosco, mas os outros vieram.
As coisas que a gente sabe... agora, que na altura não se sabia nada de nada de absolutamente coisa alguma.
Um abraço
cumprim/jteix
Os meus parabens,pelo excelente trabalho.Um obrigado,Jorge Teixeira.
ResponderEliminarEu secundo completamente o comentário do Armando.
ResponderEliminarAbraços para os dois e para os outros também.
Adriano Moreira
Eu não secundo, mas sim "tricundo".
EliminarEstas fotos ficam para a posteridade.
Um abraço do
F. Dias
Boa peça jornalística!!! Mas outra coisa não era de esperar do nosso jteix. Um abraço. Até breve.
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ResponderEliminarObrigado aos meus amigos camaradas e comentadores de "ocasião", sim de "ocasião" tirando um ou outro, mais um do que outro, que esse é permanente.
Faz-se o que se pode, fazendo os impossíveis por fazer o possível para agradar a todos os camaradas, mesmo aqueles que nunca viram e estão-se maribando para isto. Agora não me venham cá com secundo's ou tricundo's, tenham opinião própria.
A propósito do "secundo", que agora parece não querer outra, havia, ou há um camarada, cujo sogro se chamava Sr. Secundino, o que é uma deixa para mudar de nome.
Um abraço e se não for antes, até sábado e durmam bem até lá.
cumprim/jteix